Estradas brasileiras e seu desenvolvimento (e a falta dele)

Uma das primeiras estradas mais longas que se tem registro no Brasil é tem mais de 150 anos de registro, sendo da década de 1860 e ligava as cidades de Petrópolis (RJ) até Juiz de Fora (MG). Ela tinha sido fabricada em macadame, uma técnica de construção para estradas desenvolvido pelo engenheiro escocês John Loudon McAdam, que consistia em três camadas de pedras em uma fundação com valas laterais para água da chuva. Era uma técnica revolucionária e considerada bastante moderna na época, tendo sido criada em 1820.

O asfalto só chegou no século XX, mais precisamente em 1928 durante o governo de Washington Luís que pretendia abrir várias estradas. Naquele ano, um trecho da BR-040 que ligava o Rio de Janeiro à Petrópolis recebeu asfalto e foi a única rodovia pavimentada até 1940.

 

Com o impulso da indústria automotiva no país, a partir da década 1950 as rodovias brasileiras iniciaram um processo de crescimento acelerado, quando também o governo percebeu a necessidade de evoluir e desenvolver a infraestrutura rodoviária, expandindo novas estradas e melhorando as já existentes. No mapa abaixo é possível observar a diferença entre a malha rodoviária existente em 1975 e em 2005. E ainda podemos ver o quanto as estradas avançaram em quantidade se compararmos com as linhas de trem, que até parece ter diminuído.

 

Atualmente a malha rodoviária do Brasil é uma das maiores do mundo, somando mais de 1,7 milhão de quilômetros em estradas. Dados de 2022 mostram que apenas 12,4% desse total estão pavimentadas. De qualquer maneira, ela é fundamental para o transporte, pois mais de 60% das cargas do país são transportadas por caminhões, fazendo com que ela seja extremamente importante para desenvolvimento econômico brasileiro.

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